*** de repente, 40!!! ***
[ sabe o filme De Repente 30 (13 Going On 30), com a engraçada Jennifer Anne Garner, em que ela "acorda" com 30 anos? É uma daquelas películas divertidas, que você assiste sem ter de pensar e que, certamente, fará sucesso na sessão da Tarde. Pois bem, eu "vivi" uma sensação mais ou menos parecida na última sexta-feira. Depois de um longo e tenebroso inverno sem sair para baladas noturnas, fui à uma danceteria no Jardins. Meo Deos!
Na fila, já me sentia um extra-terreno, apenas ouvindo as conversas vizinhas. Garotos e garotas da geração da minha filha (aaaaaaaaahhhhhhhhhh) conversavam sobre suas mazelas no colégio, cursinho ou faculdade e sobre os incansáveis conflitos com seus pais e mães. Relatavam os porres homéricos, sobre a falta de grana (mesada?), sobre as provas e trabalhos. Pensei: "pôxa, ninguém aqui fala nada sobre o custo do IPTU, sobre a inspeção veicular ou sobre os juros do cartão de crédito?".
O grande auge da noite foi quando a fila chegou na porta! Sim, me pediram a identidade para ver se eu já "era de maior" (hahahahaha). Ao nosso redor, meninos e meninas imploravam ao segurança para poderem entrar. "Eu já tenho 21!!", dizia uma menina baixinha ao meu lado. "Ah! Vamos embora buscar a RG para provar para esse cara que temos dezoito", bradava outro rapaz (!) ao seu amigo, ambos imberbes, com seus all-star.
Lá dentro, a música dos anos 80 (foi por esse motivo que escolhi aquela casa) tocava no andar de cima, discotecada por uma DJ que, provavelmente, era da minha geração. Mas a galera só enchia a pista mesmo, por sinal aos berros, quando tocavam músicas novas, nacionais, as quais nunca ouvi na vida.
Vou dizer: foi uma experiência! Cheguei a pensar "será que isso não é mesmo mais pra mim?". Mas concluí que, não, muito pelo contrário. Tenho é de ficar feliz pois, apesar de ter o DOBRO (farei 42 no mês que vem) da idade da maioria dos frequentadores, devo comemorar o fato de poder reviver coisas do meu passado. Quantas pessoas não lamentam "tempos que não voltam", ou das "saudades daquelas baladas de outrora"? Pois as minhas baladas de 20 anos atrás ainda estão aí e, sempre que eu quiser, posso ir lá, como se o meu "brinquedão de adolsecente" perdurasse por décadas.
Ou pelo menos até que aquela DJ não se canse e abandone a casa...
PS.: bytheway, obrigado pelo prestígio Robertinha!! Venha sempre!! ]
Na fila, já me sentia um extra-terreno, apenas ouvindo as conversas vizinhas. Garotos e garotas da geração da minha filha (aaaaaaaaahhhhhhhhhh) conversavam sobre suas mazelas no colégio, cursinho ou faculdade e sobre os incansáveis conflitos com seus pais e mães. Relatavam os porres homéricos, sobre a falta de grana (mesada?), sobre as provas e trabalhos. Pensei: "pôxa, ninguém aqui fala nada sobre o custo do IPTU, sobre a inspeção veicular ou sobre os juros do cartão de crédito?".
O grande auge da noite foi quando a fila chegou na porta! Sim, me pediram a identidade para ver se eu já "era de maior" (hahahahaha). Ao nosso redor, meninos e meninas imploravam ao segurança para poderem entrar. "Eu já tenho 21!!", dizia uma menina baixinha ao meu lado. "Ah! Vamos embora buscar a RG para provar para esse cara que temos dezoito", bradava outro rapaz (!) ao seu amigo, ambos imberbes, com seus all-star.
Lá dentro, a música dos anos 80 (foi por esse motivo que escolhi aquela casa) tocava no andar de cima, discotecada por uma DJ que, provavelmente, era da minha geração. Mas a galera só enchia a pista mesmo, por sinal aos berros, quando tocavam músicas novas, nacionais, as quais nunca ouvi na vida.
Vou dizer: foi uma experiência! Cheguei a pensar "será que isso não é mesmo mais pra mim?". Mas concluí que, não, muito pelo contrário. Tenho é de ficar feliz pois, apesar de ter o DOBRO (farei 42 no mês que vem) da idade da maioria dos frequentadores, devo comemorar o fato de poder reviver coisas do meu passado. Quantas pessoas não lamentam "tempos que não voltam", ou das "saudades daquelas baladas de outrora"? Pois as minhas baladas de 20 anos atrás ainda estão aí e, sempre que eu quiser, posso ir lá, como se o meu "brinquedão de adolsecente" perdurasse por décadas.
Ou pelo menos até que aquela DJ não se canse e abandone a casa...
PS.: bytheway, obrigado pelo prestígio Robertinha!! Venha sempre!! ]