*** Eduardo e Mônica? ***
[ Faz apenas quatro horinhas que acabou... Mas eu ainda estou enebriado... Nem era para tanto, afinal foram apenas quatro ou cinco choppinhos. O que são cinco choppinhos em uma segunda-feira. Opa! Eu disse segunda-feira? Vich... Dia de futebol! Agora já era... Foi-se, fica para a semana que vem. Mas, caramba. Perder o futebol assim.
O que raios tinha na água daquele chopp?
Ou talvez não fosse mesmo o chopp. Seriam os olhos? A boca? O conjunto da obra? Vai saber... O fato é que, teoricamente, fazia uns cinco anos que não nos víamos. Na prática, para mim, aquele encontro – os americanos chamam de "dating" que eu acho mais bonitinho e tinha mais a ver com a situação – era o primeiro depois de 22 anos! VINTE E DOIS ANOS????????
Pois é, quando a conheci ela era uma menina. Tinha 13. Eu tinha 17/18... De cara, em pleno meados dos anos 80 ("Papa don't preach, I'm in trouble deep, Papa don't preach, I've been losing sleep, But I made up my mind, I'm keeping my baby...") nos encantamos um pelo outro, mas nada aconteceu. A verdade, nada mais do que a verdade? Sempre a achei "demais para mim". Pode parecer uma opinião imatura, modesta, babaca, ingênua... Mas quem não sente isso muitas vezes, quando achamos que desmerecemos algo ou alguém simplesmente por valorizarmos exageradamente o que queremos intensamente. Enfim... Seguimos caminhos diferentes e nunca mais nos vimos. Até que um dia pegamos o mesmo ônibus, rumo à Av. Paulista. Quando sentei ao seu lado, não acreditava que era ela. Só quando ela abriu a agenda em sua mão pude ter certeza: ERA ELA! Puxei papo. Conversamos. Trocamos fones.
Na época, ambos já éramos, digamos, adultos resolvidos. E ambos de casamentos marcados. Saímos umas três ou quatro vezes. Cineminha básico com direito a choppinho no Shopping Paulista. Em nenhuma das vezes, NADA aconteceu. (esse bendito respeito) E então, nos reencontramos novamente no dia em que ela foi levar o convite do casamento na minha casa. Dia triste. Arrisquei todas as minhas fichas no melhor estilo "despedida de solteiro" e... NADA de novo. Três anos depois, mais um encontro. Este, casual. Ironia do destino, na época era a vez do meu casamento e, coincidentemente... (continua)
[ Faz apenas quatro horinhas que acabou... Mas eu ainda estou enebriado... Nem era para tanto, afinal foram apenas quatro ou cinco choppinhos. O que são cinco choppinhos em uma segunda-feira. Opa! Eu disse segunda-feira? Vich... Dia de futebol! Agora já era... Foi-se, fica para a semana que vem. Mas, caramba. Perder o futebol assim.
O que raios tinha na água daquele chopp?
Ou talvez não fosse mesmo o chopp. Seriam os olhos? A boca? O conjunto da obra? Vai saber... O fato é que, teoricamente, fazia uns cinco anos que não nos víamos. Na prática, para mim, aquele encontro – os americanos chamam de "dating" que eu acho mais bonitinho e tinha mais a ver com a situação – era o primeiro depois de 22 anos! VINTE E DOIS ANOS????????
Pois é, quando a conheci ela era uma menina. Tinha 13. Eu tinha 17/18... De cara, em pleno meados dos anos 80 ("Papa don't preach, I'm in trouble deep, Papa don't preach, I've been losing sleep, But I made up my mind, I'm keeping my baby...") nos encantamos um pelo outro, mas nada aconteceu. A verdade, nada mais do que a verdade? Sempre a achei "demais para mim". Pode parecer uma opinião imatura, modesta, babaca, ingênua... Mas quem não sente isso muitas vezes, quando achamos que desmerecemos algo ou alguém simplesmente por valorizarmos exageradamente o que queremos intensamente. Enfim... Seguimos caminhos diferentes e nunca mais nos vimos. Até que um dia pegamos o mesmo ônibus, rumo à Av. Paulista. Quando sentei ao seu lado, não acreditava que era ela. Só quando ela abriu a agenda em sua mão pude ter certeza: ERA ELA! Puxei papo. Conversamos. Trocamos fones.
Na época, ambos já éramos, digamos, adultos resolvidos. E ambos de casamentos marcados. Saímos umas três ou quatro vezes. Cineminha básico com direito a choppinho no Shopping Paulista. Em nenhuma das vezes, NADA aconteceu. (esse bendito respeito) E então, nos reencontramos novamente no dia em que ela foi levar o convite do casamento na minha casa. Dia triste. Arrisquei todas as minhas fichas no melhor estilo "despedida de solteiro" e... NADA de novo. Três anos depois, mais um encontro. Este, casual. Ironia do destino, na época era a vez do meu casamento e, coincidentemente... (continua)